Então os anglo-saxónicos observam a situação económica de alguns países da zona Euro e seguindo um conjunto de critérios ainda não muito bem definidos (são tão claros como as capacidades de liderança do Former Drunk/President, George W. Bush Jr.) pumba descem a nota que determina a confiança dada à capacidade de pagamento da divida externa portuguesa. Tudo bem, eu não tenho conhecimentos profundos sobre o assunto mas também não sou tão idiota para não perceber que os meios de comunicação mais massivos em Portugal agarram-se à questão sem a verdadeiramente explicar, acabando por surgir duas concepções isto é um ataque feito ao país, ou consequência da inacção do governo (cada tv e jornal "partidário" puxa a brasa à sua sardinha). São os americanos e os bifes que estão a tentar lixar o Euro, por causa dos maus resultados das suas moedas (vejá se os resultados dos indices Dow Jones e Nasdaq hoje), será que é tudo um infeliz coincidência temporal ... engraçado é que ainda não explicaram como é que uma empresa com a divida como a da EDP não "perdeu pontos" ... tenho mesmo que ver a Cor do Dinheiro mais vezes. Em suma, eu não acredito que a situação económica do país seja tudo um mar de rosas ou algo do género "Que é aquilo alí em cima? Ups são os cavaleiros do apocalipse! Ai que horror, A Fome tem cá uma falta de gosto! Ó Estúpida, este ano usa-se fushsia, parva, fuchsia, não é amarelo com grená!", mas honestamente já estou farto.
Olaré, os rakings não são tudo tudo na vida, se o fossem D. João I nunca teria sido rei de Portugal. Ou seja, o bastardo (de filho ilegítimo, e como não viável para ser rei) de D. Pedro I (o Gago maluquinho da Inês de Castro, manufacturado depois da fantochada toda de "mataram o meu amor e agora vou-me vingar") aparece na "lista de apostas" da época como o mais improvável dos candidatos a suceder D. Fernando.
Passo a explicar, este monarca falece e tem apenas uma filha com a rainha Leonor Teles (uma criatura descrita por Fernão Lopes como um "aleivosa", ou em português corrente, mas contextual e não literal, uma badalhoca!) Dona Beatriz, esta por sua vez estava casada com o rei de Castela, um gajo de quarenta anos, sendo a menina ainda menor de idade. O problema é que o rei português, depois de três guerras com Castela, em que tentou rapinar a coroa a uma dinastia bastarda apresentando-se como legitimo herdeiro da dinastia deposta, lá assinou um acordo de paz em que caso não tivesse filho varão, caberia ao filho de D. Beatriz com o rei Juan I de Castela reinar sobre Portugal, e nunca haveria união de coroas. Pois ... mas todos sabem que o sacana do Juan entrou cá para dentro e quebrou muitas aspectos cruciais do tratado.
Claro que nem todos estavam de acordo com isto, nomeadamente quem não prestou fidelidade directa ao defunto rei e que também não ganhava nem perdia nada com isto (filhos segundos e bastardos). Perfilam-se logo opções: João e Dinis de Portugal, filhos de Inês de Castro e D. Pedro I (casamento legitimo?), Juan e Beatriz e D. João Mestre de Avis. E termino a história, porque tenho de ir dormir, deixando apenas este apontamento, nós sabemos que ele ganhou, o que não se fala é que ele sugeriu, como melhor opção a dada altura, isto segundo Fernão Lopes, a regente do reino, Rainha viúva Leonor Teles de Menezes, casar com ela, tendo esta respondido "Você é néscio, ou quê?", ou seja, "não tenho nada a ganhar com isso, grande lata, sacana do parolito!". E mais, em Aljubarrota, a rota de fugida para o mar em caso de derrota estava planeada e defendida por besteiros do Mosteiro de Alcobaça, e assim haveria um conde português engraçado na Inglaterra de Henrique V. E pronto, tenho dito.
Olaré, os rakings não são tudo tudo na vida, se o fossem D. João I nunca teria sido rei de Portugal. Ou seja, o bastardo (de filho ilegítimo, e como não viável para ser rei) de D. Pedro I (o Gago maluquinho da Inês de Castro, manufacturado depois da fantochada toda de "mataram o meu amor e agora vou-me vingar") aparece na "lista de apostas" da época como o mais improvável dos candidatos a suceder D. Fernando.
Passo a explicar, este monarca falece e tem apenas uma filha com a rainha Leonor Teles (uma criatura descrita por Fernão Lopes como um "aleivosa", ou em português corrente, mas contextual e não literal, uma badalhoca!) Dona Beatriz, esta por sua vez estava casada com o rei de Castela, um gajo de quarenta anos, sendo a menina ainda menor de idade. O problema é que o rei português, depois de três guerras com Castela, em que tentou rapinar a coroa a uma dinastia bastarda apresentando-se como legitimo herdeiro da dinastia deposta, lá assinou um acordo de paz em que caso não tivesse filho varão, caberia ao filho de D. Beatriz com o rei Juan I de Castela reinar sobre Portugal, e nunca haveria união de coroas. Pois ... mas todos sabem que o sacana do Juan entrou cá para dentro e quebrou muitas aspectos cruciais do tratado.
Claro que nem todos estavam de acordo com isto, nomeadamente quem não prestou fidelidade directa ao defunto rei e que também não ganhava nem perdia nada com isto (filhos segundos e bastardos). Perfilam-se logo opções: João e Dinis de Portugal, filhos de Inês de Castro e D. Pedro I (casamento legitimo?), Juan e Beatriz e D. João Mestre de Avis. E termino a história, porque tenho de ir dormir, deixando apenas este apontamento, nós sabemos que ele ganhou, o que não se fala é que ele sugeriu, como melhor opção a dada altura, isto segundo Fernão Lopes, a regente do reino, Rainha viúva Leonor Teles de Menezes, casar com ela, tendo esta respondido "Você é néscio, ou quê?", ou seja, "não tenho nada a ganhar com isso, grande lata, sacana do parolito!". E mais, em Aljubarrota, a rota de fugida para o mar em caso de derrota estava planeada e defendida por besteiros do Mosteiro de Alcobaça, e assim haveria um conde português engraçado na Inglaterra de Henrique V. E pronto, tenho dito.
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