terça-feira, 25 de maio de 2010

Deambulando por Onde a "Vista" me Seduz


Muito bem, sei que é difícil mas tentem acompanhar o meu raciocinio, o hino nacional, cuja música é de Alfredo Keil e a letra de Henriques Lopes Mendonça, é um grito de revolta pela cedência portuguesa às pressões anglo-saxónicas que entendiam que tinham o direito, Não, a Obrigação de ligar os territórios do Egipto à África do Sul. Pois bem, como se Portugal tivesse capacidade bélica de fazer frente aos "bifes", e como se estes não tivessem pedido várias vezes para não usar rosa em mapas (parece que na altura era de mau gosto), alguns orgulhosos cidadãos, meio furibundos e cheios de ímpeto manifestaram-se contra tal vil acto e guiaram a opinião pública para o grito de revolta. Não critico esta euforia nacionalista - muito longe disso, nem as obras que advieram deste evento, como o caso d´A Portuguesa, cuja carga belicista alias tem em mim uma reacção bastante emotiva (não que aprecie guerras ou que passe o tempo como alguns indivíduos da minha idade a jogar video jogos de "pacandinha") - que devês em quando é necessária, o que eu me quero referir é a incapacidade logística do governo de então, e por mais que o coração queira uma coisa, se não há condições não convém dar o salto para o abismo e arriscar perder tudo ... o orgulho é cego, os "bifes" mandavam em um quarto do planeta na altura e nós encostados a um canto da Europa à beira mar plantado.

Anyway virando a nossa atenção para a bandeira maçónica, sim a nossa bandeira. Moçambique tem uma Kalasnikov (metralhadora Ak-47) na bandeira, por motivos óbvios, já o nosso país tem a desculpa mais esfarrapada para usar as cores dos maçons, o verde e o vermelho, isto desde de que Saddam Hussein afirmou a mulher que iria abastecer o carro ao Kuwait e acabou por invadi-lo por causa de não aceitarem o cartão BP (queria usar os pontos). Pois bem, esfera armilar de D. Manuel e ideias de global universal à mistura, escudo como todos os elementos que todos conhecem (chagas, reis mouros, castelos) - não me vale a pena alongar pois não? - e aquelas duas cores predominantes, usadas pelo partido republicano (que era uma espécie de bloco de todos os que não eram monárquicos e que se desfez em múltiplas facções que nunca se entenderam até 1926) desde a revolta falhada no Porto de 1891, cores essas que não são das florestas, da esperança ou do sangue dos portugueses tombados para manter e criar o nosso país, são as cores da MAÇONARIA. Não é difícil de pronunciar ou escrever, não é uma ofensa, é uma verdade. O modo como a nova bandeira é apresentada aos portugueses, ou seja, o documento que a oficializa, justifica as escolhas das cores com argumentos chalados em tudo semelhantes ao que indiquei à duas frases atrás ... é ridículo (nem me atrevo a transcrever porque acho que já estou a gastar muito do meu tempo com este assunto), esta organização existe, tal como outras sociedades menos secretas na história, e se actualmente todos já afirmam que o são qual é o problema de se repor alguma verdade histórica, quer dizer eu gosto da bandeira tem uma palete de cores, simetria atraente e nós somos condicionados para gostarmos dela, e eu não quero que a mudem, quero é que independentemente da sua origem o seu valor seja sempre reconhecido e a sua história também. Isso da verdade ser relativa é muito bonito mas só nos poderemos compreender como portugueses se analisarmos as nossas e as opções dos nossos antepassados. Ocultar factos é perigoso!

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