domingo, 29 de maio de 2011

O fim do rotativismo semi-perfeito na governação?

Lá estava aquele bonito, pouco audacioso, e internamente previsível grupo de três meninos partidos a "guerrearem" nos média, como crianças distraídas numa sala de aula (na qual o professor não sabe/não pode ou não quer impor ordem), que ao mandarem aviões de papel (talvez submarinos nesta realidade) e a colar papeis nas costas dos colegas a dizer kick me, se exibiam em grande alvoroço, quando de repente apareceu um menino, o maior dos mais "pequenos" (mais propriamente partidos) e discriminados e lá conseguiu que o director da escola (mais propriamente um juiz) impusesse a ordem na sala, ou seja, todos os partidos vão ter direito a serem ouvidos. Cá vai mais uma catrefada de debates em catadupa, tvs a fazerem baicinho, pois afinal de contas as suas telenovelas e reality shows vão ter de dar mais tarde e afectam assim a sua excelente programação, políticos de primeira "linha" (ou será de primeira apanha? de qualquer modo são profissionais e tachados) a indicarem que o preenchido do "calendário de festas" eleitoral ser o factor para não se poderem reunirem com os outros, portugueses a descobrirem que existem mais partidos do que eles gostariam ou conheciam (o POUS ainda anda ai? bolas! só não ainda não vi um partido a incentivar o consumo de fast-food - não se riam que houve uma igreja evangélica pentecostal que teve o Partido da Vassoura a uns anos atrás) tra la la.

Jovem, se queres entrar no fantástico e excitante mundo da política nacional não sigas as tuas convicções, engana-te a ti mesmo e aos outros e escolhe uma Juventude dos 3 grandes (isso ou podes sempre partir cabeças e roubar estações de serviço incorporado numa das "secções de assalto" futebolístico que emanam pelo país como cogumelos, talvez tenhas mais futuro lá), pois o tacho não dá para todos, os vermelhos nunca lá chegaram, só mesmo se se unirem aos "outros" (e assim deixarem de existir) que agoram estão em baixo à espera duma "esparachadela" monumental dos 3 nos próximos quatro anos, para depois chegarem aos míticos 20% e negociar termos favoráveis (riso maquiavélico). Votares no partido das andorinhas, no partido do Aloe Vera ou no "ainda vamos ter um Duque como rei, só que é o do Loulé" será tão útil para ti e para a tua carreira como um buraco no meio da testa. Dá graxa ao teu chefe, vota no partido dele (a seta do Senhor) e se votares noutro não lhe digas (podes também se não gostares de qualquer um desenhar a cara do Chuck Norris e fazeres um quadrado com um X, afinal de contas votaste é isso é que importa para exerceres um cargo político ou uma profissão na "segurança" do Estado - Não, a sério eles vê isso!)

Não à abstenção, não ao voto branco, vota bem, vota mal (esta diferença vem da utilidade do voto que na minha modesta opinião não importa face às convicções das pessoas), mas vota, nem que seja nulo, e lembra-te um voto em Chuck Norris não é nulo, vale por cinco.




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