domingo, 6 de janeiro de 2013

Disco que não interessam ao menino Jesus



Há projetos musicais e discos que são muito apreciados pelos consumidores quando surgem no mercado, mas passado algum tempo, o sujeito cresce, o seu gosto “muda”, e quando se olha para trás, quando se decide vasculhar na coleção de discos por um tema que se ouviu na rádio de manhã enquanto te deslocas para o trabalho, encontra-se aqueles discos a que eu gosto de chamar “tava parvo na altura” ou “como é que eu podia gostar destes gajos” ou ainda, devido à crise, “dinheiro mal gasto ponto come”. E apesar da ideia de vender os ditos discos me surgir mais rápido do que à associação de tortura à Quinta Sinfonia de Beethoven (obrigado Kubrick), sei bem que, 3 décimos de segundo depois, não conseguirei vender os ditos por mais do que um euro, ou seja, apenas mais 65 cêntimos do que vale o último disco de Justin Bieber numa loja de revenda.

Anyway vamos agora à espetacular tarefa de olhar para os meus discos e comentá-los (ideias originais para posts hoje em dia rien!!! – qualquer dia começo a fazer vlogs e a tentar completar cinnamon challenge e outras coisas estúpidas que surgem no Youtube)

1º Disco – ZWAN, Mary Star of The Sea, primeiro e único disco deste projeto musical encabeçado por Billy Corgan. Sim eu sei, não é um péssimo álbum, mas o meu coraçãozainho foi quebrado com a promessa de um projeto durador e ao nível dos pumpkins. Parece um tiro de caçadeira, abre em leque, tenta acertar em várias direções musicais, mas acaba por não causar o impacto que podia ter. E como eu ainda tou chateado com o Billy Corgan pelo Zeitgeist, tumba vai para esta lista.

2º Disco – Orgasmo – Orgasmo. No tempo do Blitz jornal, por vezes, lá saia um cd para nós comprar-mos à um preço simpático, e eu gastei dinheiro nesta porcaria. Apelidado de música alternativa portuguesa, o dito cd é na minha opinião intragável. Cada faixa é mais do mesmo, tem ritmo e tal, é dançavel mas letra de música nem vê-las. Não aconselho a ninguém sem ouvir primeiro no Youtube. 

3º Disco – Soul Asylum – Let Your Light Shine. Fazer um sucedâneo de um álbum de sucesso é difícil, e se pensam que ter o Butch Vig e o Andy Wallace na produção e remistura é vantajoso pensem só nisto “ano 1990, disco de Slayer, adenda: How to F*ck a record!”. Não é um mau disco, está é espartilhado, tá de tal maneira moldado para não alienar ninguém do público consumidor mainstream, que acaba por não ter nada de interessante, nenhum ponto alto nem “chouriços” (tradução temas para encher).

Bem ainda podia falar do Zeitgeist, mas já disse mal dele neste blog e creio que não valha a pena bater no ceginho. 

Posso contudo deixar uma nota, Never say Die! dos Black Sabbath, álbum que perdi (como quem diz emprestei a alguém) não vale a um chavo. Resume-se a uma série de banalidades musicais com um tema que dá nome ao disco, que corresponde a três minutos e cinquenta segundos que nunca irei recuperar da minha vida. Conselho, nunca comprem um disco porque tem um capa gira.

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