sábado, 19 de janeiro de 2013

Automatismos Emocionais - Parte III



A verdade é que não sei a resposta a nenhum destes questões! Mas digo já que, quanto à parte das questões que despertam ou denotam paranoia, quanto mais complexo e “engraçado” é a teoria da conspiração, maior é a tendência para se tornar num argumento de um filme de Hollywood (daqueles que fazem falar muito mas depois de 5 anos desaparecem no “vácuo do óbvio”), e como eu sempre apreciei, o que os anglo-saxónicos, designam de Occam´s Razor (e não é a navalha de Occam, é só a conceção de que a ideia/ teoria mais simples é geralmente a mais correta) a minha tendência normal é de olhar com olhos de ver para essas situações. 

EM suma, tenho de ir buscar livros de sociologia e psicologia para poder responder ao questionei antes, e honestamente agora não me apetece!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Automatismos Emocionais - Parte II



E agora reações positivas: “Estasi Dell´ Oro” de Ennio Morricone e “Lux Aeterna” de Clint Mansell com o Kronos Quartet. Em ambos os casos, dão-me alento, é uma espécie de cavalgada que vai terminar brevemente, em que eu vou ter de lutar muito para atingir o objetivo, que brilha ao fundo do túnel. Não me sinto imparável ou invencível, tenho a ilusão de que tenho tudo sobre controlo e que tudo só pode correr bem. Geralmente oiço isto quando preciso que tudo corra perfeito - curiosamente no trabalho o Ipod gosta, de em shuffle, passar a primeira música muitas vezes (deve sentir as minhas necessidades, e não, não uso o genuis para organizar as faixas :P). 

Perante tudo isto, pergunto: Será que há elementos que compõem certas músicas que despertam automaticamente reações emotivas no nosso cérebro? Uma espécie de formula mágica (isso queriam alguns produtores musicais e as editoras)? Ou são comportamentos adquiridos na cultura? No dia-a-dia? São uma espécie de lavagem cerebral, uma combinação de áudio e vídeo associado a reações emocionais que são constantemente, e muitas vezes sem que tenhamos consciência, transmitidos pela publicidade e produtos audiovisuais que consumimos diariamente, e que tem como propósito aumentar o consumo desses e de outros produtos! 


Tan Tan Tan, escreverei mais sobre o assunto??
 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Automatismos Emocionais - Parte I



Sempre, acontece-me sempre, reajo sempre da mesma maneira, e é sempre da maneira que eu não quero. Digo as coisas erradas, na altura errada à pessoa certa. Não aparento ter jeito algum para a interação humana mais profunda nem para a mais superficial (conversas sobre o tempo nas escadas ou elevador são sempre patéticas, mas comigo criou-se um espécie de nova categoria, uma sub-cave) … pronto lá me safo com o contacto humano intermédio.

Mas pronto deixando momentos de auto comiseração para trás, vou
“falar” sobre outros momentos de automatismo emocional, mais propriamente música e reações emotivas extremas.
 
Grant Lee Buffalo, nunca tinha ouvido falar destes gajos até à primeira temporada do House M.D. mas a partir desse momento fiz a minha habitual escavação arqueológica (“digo” isto já que todos gostam de salientar que oiço “coisas velhas” – claro que é mentira, oiço coisas boas, e essas são intemporais), comecei a ouvi-los, e cada vez que oiço o tema “Hapiness” sinto-me terrivelmente triste, como se tivesse perdido algo de mim num longo processo existencial, como se uma série de situações nada positivas de muitos anos atrás voltassem à vida para me assombrar. Bem, creio que é positivo que a letra da música provoque emoções em mim (não tenho o coração empedernido) e que é transmitida uma mensagem pelo tema de forma eficaz, mas reagir de tal forma é aflitivo. 

Outros exemplo que provoca emoções e reações :(, é o “Adagio for Strings” de Samuel Barber. Em qualquer momento, que esta composição começa a tocar ao fim de 25 segundos surgem-me lágrimas nos olhos, e isto já acontecia desde que me lembro de mim mesmo. Não tenho consciência de estar associado a nenhum momento televisivo ou cinematográfico (quer dizer, só depois de ver o Platoon); fiquei sempre como se tivesse perdido alguém muito especial, como se tivesse aberto um buraco no coração (malditos violinos!).

(cont.)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Qualquer dia ...


... coloca-se um imposto sobre o numero de amigos no Facebook, quem ultrapassar um certo número paga 10 cêntimos mês por cada amigo a mais.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Soluções a longo prazo para o país

Com tantos "bons" estudos que são noticia hoje em dia, qualquer dia encomenda-se um estudo a uma empresa chinesa de brinquedos, daquelas que tem crianças a fazer brinquedos (ups, isto está errado, troquei ... ah não, é mesmo assim) e que usam tintas "saudáveis" (com chumbo e tal), para aumentar a taxa de natalidade. E o resultado será este:


Uma espécie de Barbie adolescente grávida, mas bonita, brinquedo obrigatório por lei para todas as meninas dos 4 aos 10 anos, para que se mentalizem que tem de engravidar aos 14 de modo a que em menos de 25 anos tenhamos mais contribuintes para pagar a crise.

P.S. Por favor, que ninguém com poder leia este post!

P.P.S. Ó meu Deus, ó meu Deus, ó meu Deus, não quero dar ideias brilhantes a nenhum desses "génios".

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Tou sem ideias



Sobre o que mais dissertar? Posso escrever sobre os meus ténis, aqueles que num destes de chuvada intensa (ainda em 2012) demonstraram ter uma qualidade que eu desconhecia, tem propriedades submarinas (deve ser dalguma parceria Puma/Ferostal que eu desconhecia). Ao tentar atravessar uma das ruas próximas da gare do oriente, foi quase arrastado pela torrente de água, mas o meu calçado resistiu heroicamente à entrada da água que o rodeava, isto até ter ficado demasiado tempo no mesmo sítio, e ai, como direi ahhhhh, "20 mil léguas submarinas"! Bem, se a água fosse tão cara como a luz não teria tomado banho, ou pelo menos os pés.