domingo, 2 de maio de 2010

Os GNR Bifes



Então a quem é que eu me refiro? Aos Police claro. O trio maravilha que encantou o mundo no fim dos anos setenta e o início dos anos oitenta eram um grupo Rock/Pop, influenciado por Reggae, Jazz e um pouco de Punk, que aparentando serem limitados (refiro-me ao recurso aos instrumentos presentes nas canções se cingir ao baixo, a bateria e a guitarra) e simplistas (refiro-me as letras e estruturas musical dos temas) conseguiram criar temas, e mais do que isso, álbuns consistentes que marcaram audiências planetárias.
Muitos críticos e ouvintes desnorteados nunca os levaram muito a sério até o seu último Lp de estúdio, Synchronicity. Parece que só porque tiveram um sucesso com Roxanne, Message in the Bottle, Walking on the Moon e Walking in your Footsteeps (entre outros) como sendo simplesmente idiotas. A falta de analise das letras das músicas e a aceitação da ideia da criação, por parte desta banda, de melodias simples de mais, leva a que muitos daqueles que só ouviram Roxanne e Every Breath You Take a criar ideias sobre a banda do género: “Sou fizeram duas músicas decentes na vida” ou “eram uma cambada de idiotas” ou o mais conhecido comentário “Who gives a damm about those bastards!!!!!!!!!”. Mas isso agora não interessa, vamos mas é ver a história da banda.

Os Police foram formados no ano de 1977 em Londres. A ideia de criar esta banda veio de Steward Copeland, tanto no nome, na atitude (muito Punk) como tudo o resto. Inicialmente o trio era composto por Steward Copeland, na bateria, Sting, no baixo, e Henri Padovani, na guitarra, mas pouco tempo depois Padovani saiu da banda e entrou Andy Summers. A saída de Padovani só se realizou após dois concertos em que a banda actuou como quarteto.
Antes da saída de Padovani, a banda ainda conseguiu lançar um single, Fall Out, que foi posta a venda através da editora criada por Steward Copeland e seu irmão Miles, o “Manager” da banda, com o nome Illegal Records.

Já com Summers, a banda lançou o single Roxanne, depois de assinar pela editora A&M, mas este fracassou, e nem sequer entrou nos tops. Por essa razão Miles Copeland decidiu levar a banda a fazer uma torneé aos E.U.A. Esta torneé garantiu aos Police uma grande admiração e apoio por parte do publico Britânico que os recebeu em casa como uns heróis, pois estes tinha ido para os E.U.A sem terem mais nada que uma carrinha e instrumentos alugados. No fim de 1978 o álbum Outlandos D'Amour é lançado conseguido chegar ao top 10 no Reino Unido e ao Top 30 nos E.U.A.
Deste álbum destacam-se músicas como Roxanne (música acerca do amor de homem por uma prostituta) e Can´t Stand Losing You (música acerca de um sujeito obcecado por um rapariga).

Depois do sucesso do álbum Outlandos D'Amour, os Police dirigiram -se ao estúdio para gravar o seu álbum seguinte, Reggatta de Blanc. Este álbum era mais cuidado, mas não era ainda um álbum que daria mais fama aos Police, pois ainda era um pouco “ingénuo”. Músicas fixes: Message in a Bottle, On Any Other Day, Walking on the Moon , The Bed's Too Big Without, Bring on the Night .

Zennyatta Mondatta, este é o nome do álbum que se segue na história da banda (O melhor para mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), o mais alegre e mais inteligente. Grandes Músicas deste álbum? TODAS. O álbum é giro, e segundo palavras do próprio Sting, se não fosse a torneé do álbum já estar marcada e assim haver pressão na sua finalização, o álbum seria bem melhor.

Neste álbum há a grande música acerca de um relação proibida entre um professor e uma aluna, refiro-me ao fabuloso Don't Stand So Close To Me, e uma música sobre um canário numa mina de carvão?!?! Weird, Não!! Oiçam, pensem e perceberam.

No ano de 1981 sai para as lojas o fabuloso e negro (de capa e de temas) Ghost in the Machine. Com músicas acerca do desespero que Sting vivia na sua vida pessoal e profissional, sendo que apenas uma era aquilo a que geralmente se designa de Happy Jolly good Melodies, a muito boa Every Little Thing She Does Is Magic, escrita em 1977 (andavam os Sex Pistols a gritar anarquia, os Clash a dizer que Londres ardia e no meio da cena londrina punk Sting escreve esta treta lameixas, GANDA MALHA LAMECHAS).

Após fazerem duas torneés, de um ano cada, Os Police lançavam mais outro trabalho, Synchronicity, mas nesta altura os membros já estavam a lutar entre si, as lutas eram tão evidentes que uma vez Sting e Steward Copeland envolveram-se numa luta em directo numa entrevista para MTV.

O fim estava próximo, todos os membros já tinham lançado algum trabalho a solo e o último álbum, excelente no mínimo, demonstrava-o com músicas a falar de assuntos como: amor obsessivo, enganos, dor, sofrimento, falta de atenção. Tudo assuntos muito negros, nada divertidos, mas com músicas sempre bem escritas e com melodias muito cuidadas.

No álbum destaca-se a supostamente brilhante (não vou muito a bola com esta música, mas pronto) Every Breath You Take acerca de um amor obsessivo, com uma melodia muito negra, muito cuidada, e o excelente Wrapped Around Your Finger, sobre a aparência enganosa que as pessoas podem ter.

E com o fim da torneé Synchronicity, o fim da banda, não oficialmente mas também só se reuniram para dois concertos para caridade em 1986, no casamento de Sting e na cerimónia de entrada para a “Rock and Roll Wall of Fame”, que diga-se de passagem não significa para mim nada, para mim e para muitos fans da banda, mas isso agora não interessa.

Mas a história não acaba aqui pois este artigo foi escrito a uns aninhos e eles voltaram e fizeram um tour mundial e tal e ganharam uns cobre valentes e talvez edite um novo álbum de originais, ou não?????

P.S. Danke Alex for the Ticket

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