domingo, 31 de julho de 2011

nada mais para além do que um vázio de morte




Salvação, Europa de quem?
Amanha, diferente em quê?
Novos rumos, aonde e quais?
Mais sérios em quê, mas para quem vitais?

Inocência, bondade em quem?
Esperança, mais perto de que?
Ver para querer, querer sem ver

Que a verdade é quem está sempre a dever

Mais, mais, mais justiça para quem?
Maior fé, tolerância em quê
Sobretudo, sobressalta uma vida inteira a quem tudo falta
Dignidade, respeito em quê?
Mais direitos, certos para quem?
Há já tanto contra ti
Silêncio porquê, se nada lhes serve de álibi

Confidência, romance em quê
Emoção, mais sentida em quem?
Nada é grande, nada é forte, nada mais para além do que um vazio de morte

Salvação, mas futuro em quê?
Amanhã, mais livre para quem?
Há já tanto, mas não para ti
Calar mais porquê, se nada lhes serve de álibi

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