segunda-feira, 25 de julho de 2011

Morrer faz bem à economia

Então, a SIC Nóticias não indicou lá em baixo, perto do rodapé da sua tv, uma piadola sobre a morte de Amy Winehouse (tudo bem!), mas hoje ao almoço, surgiu algo em rodapé muito interessante, a procura dos álbuns da dita falecida tinham aumentado 300% no site da Fnac (fonte: lusa) ... pois, nada melhor do que a morte de um músico para o pessoal se esquecer da crise, é isso e ir à bola, desde que se possa ir à bola ver o benfas quer-se lá saber do resto, e se a mulher reclamar põe-se-lhe um olho à Belenenses (e se o Belenenses ganhar-nos põe-se-lhe dois). 

Quer dizer um álbum é poucachinho, não é quase nada quando se tem de pagar a renda ou o empréstimo ao banco elevadíssimos, não faz mossa, é tal como as cervejas e os 3 maços de tabaco diários (irony alert). Porra pá, apreendam a gerir o vosso dinheiro! O custo de um cd nem sequer dá para alimentar uma pessoa, pois não, mas juntando toda a porcaria que não faz mossa, acaba-se com o paralamas elaminado (bah, maldito sono). A música alimenta, mas só espiritualmente, e não me digam que há outras maneiras, porque ainda não vi uma única pessoa a morder cds com satisfação (só se forem os gajos do Jackass), além do mais, continua a ser um pouco ridículo que o valor comercial de um músico aumente com a morte, mas isso acaba por ser a maneira patética pós-moderna como lidamos com o game-over real (patético não é?).

Anyway, querem música juntem uns trocos e gastem-nos bem em bons cds (depois fiquem no dia em que o cd sai a ouvi-lo na loja com os empregados a mirarem-te de cima abaixo enquanto tomas notas num bloco-» sim só um freak) e concertos, ou podem ouvir um parvo da internet (não aconselho, que eles andam ai)

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