Segundo Rosa Pomar, o túmulo de Dona Vataça é único pois nele escolhe-se “como decoração única da sua arca as armas imperiais que herdara por via materna”, fenómeno contrário aos outros casos de rainhas, infantas e fidalgas que a autora analisou entre 1250 e 1350, nos quais era escolhido “como forma de identificação pessoal as armas do pai ou do marido”(1). A escolha de Dona Vataça é facilmente explicável pela maior nobreza da linhagem de sua mãe em comparação com a de seu pai.
(1) Rosa Pomar - MEMÓRIA TUMULAR DE RAINHAS, INFANTAS e fidalgas em portugal (1250-1350), p. 13
António Coelho Gasco et Antonio de Abreu, Conquista, Antiguidade, e Nobreza da Mui Insigne, e Inclita Cidade de Coimbra, Lisboa, Impressão Régia, 1805, p. 144.
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