Há projetos
musicais e discos que são muito apreciados pelos consumidores quando surgem no
mercado, mas passado algum tempo, o sujeito cresce, o seu gosto “muda”, e
quando se olha para trás, quando se decide vasculhar na coleção de discos por
um tema que se ouviu na rádio de manhã enquanto te deslocas para o trabalho,
encontra-se aqueles discos a que eu gosto de chamar “tava parvo na altura” ou “como
é que eu podia gostar destes gajos” ou ainda, devido à crise, “dinheiro mal
gasto ponto come”. E apesar da ideia de vender os ditos discos me surgir mais
rápido do que à associação de tortura à Quinta Sinfonia de Beethoven (obrigado
Kubrick), sei bem que, 3 décimos de segundo depois, não conseguirei vender os
ditos por mais do que um euro, ou seja, apenas mais 65 cêntimos do que vale o
último disco de Justin Bieber numa loja de revenda.
Anyway vamos agora à espetacular
tarefa de olhar para os meus discos e comentá-los (ideias originais para posts hoje
em dia rien!!! – qualquer dia começo
a fazer vlogs e a tentar completar cinnamon
challenge e outras coisas estúpidas que surgem no Youtube)
1º Disco – ZWAN, Mary Star of The
Sea, primeiro e único disco deste projeto musical encabeçado por Billy Corgan.
Sim eu sei, não é um péssimo álbum, mas o meu coraçãozainho foi quebrado com a
promessa de um projeto durador e ao nível dos pumpkins. Parece um tiro de
caçadeira, abre em leque, tenta acertar em várias direções musicais, mas acaba
por não causar o impacto que podia ter. E como eu ainda tou chateado com o
Billy Corgan pelo Zeitgeist, tumba
vai para esta lista.
2º Disco – Orgasmo – Orgasmo.
No tempo do Blitz jornal, por vezes, lá saia um cd para nós comprar-mos à um
preço simpático, e eu gastei dinheiro nesta porcaria. Apelidado de música
alternativa portuguesa, o dito cd é na minha opinião intragável. Cada faixa é
mais do mesmo, tem ritmo e tal, é dançavel mas letra de música nem vê-las. Não
aconselho a ninguém sem ouvir primeiro no Youtube.
3º Disco – Soul Asylum – Let Your
Light Shine. Fazer um sucedâneo de um álbum de sucesso é difícil, e se pensam que ter o Butch
Vig e o Andy Wallace na produção e remistura é vantajoso pensem só nisto “ano
1990, disco de Slayer, adenda: How to F*ck a record!”. Não é um mau disco, está
é espartilhado, tá de tal maneira moldado para não alienar ninguém do público consumidor
mainstream, que acaba por não ter nada de interessante, nenhum ponto alto nem
“chouriços” (tradução temas para encher).
Bem
ainda podia falar do Zeitgeist,
mas já disse mal dele neste blog e creio que não valha a pena bater no ceginho.
Posso
contudo deixar uma nota, Never say Die!
dos Black Sabbath, álbum que perdi (como quem diz emprestei a alguém) não vale
a um chavo. Resume-se a uma série de banalidades musicais com um tema que dá
nome ao disco, que corresponde a três minutos e cinquenta segundos que nunca
irei recuperar da minha vida. Conselho, nunca comprem um disco porque tem um
capa gira.
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