Pois bem, sim é isso mesmo, um novo síndrome descoberto e par moi auto-diagnosticado (isto é o que
acontece quando as pessoas não sabem usar o seu tempo de forma produtiva para
si e para o país).
Quando eu decido desligar o cerébro ocasionalmente após um longo dia de
trabalho, duas coisas podem acontecer: deixar-me dominar por uma letargia
latente que irá inevitavelmente acabar por me “forçar” a deliciar-me, escarrachapado
no sofá, com trash tv anglo-saxónica,
entrando assim numa espiral de salivação concentrada que poderá terminar com a
“fuga” do aparelho vocal de sons breves, agudos e outros balbuciamentos (que no
momento parecem mas não tem qualquer nexo). OU posso acabar por jogar
videojogos cujo principal objectivo consiste em introduzir a bola na baliza do
adversário (saudável não é?) ou cortar a cabeça ao adversário, que curiosamente
não tendo um coração pulsante, apresenta mais vontade de me comer (zombies!) do
que um qualquer castelhano homosexual que me piscou o olho de forma lasciva
numa discoteca em Loret del Mar.
Esta breve descrição demonstra ao carrissimo leitor a tendência enervante
das pessoas recorrerem cada vez mais à tecnologia da presente era digital para
preencherem o seu tempo de forma inútil. Papa-se tudo o que aparece na tv (é os
gordos, é os atrasados mentais fechados numa casa, é os atrasados mentais do
futebol, é os atrasados mentais dos comentadores de economia e política – já
perceberam que há demasiados atrasados mentaisJ) na
internet (redes sociais ou o porquê é que a minha farm não tem cresce), no tablet (maças ... sei lá nunca usei um
tablet), no telemóvel (ai que isto ainda se vai tornar num anúncio de uma marca
de TV por Cabo) e nos videojogos.
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