sábado, 27 de agosto de 2011

The Ladies

I've taken my fun where I've found it;
I've rogued an' I've ranged in my time;
I've 'ad my pickin' o' sweet'earts,
An' four o' the lot was prime.
One was an 'arf-caste widow,
One was a woman at Prome,
One was the wife of a ~jemadar-sais~,                        
An' one is a girl at 'ome.
    Now I aren't no 'and with the ladies,
      For, takin' 'em all along,
    You never can say till you've tried 'em,
      An' then you are like to be wrong.
    There's times when you'll think that you mightn't,
      There's times when you'll know that you might;
    But the things you will learn from the Yellow an' Brown,
      They'll 'elp you a lot with the White!

I was a young un at 'Oogli,

Shy as a girl to begin;
Aggie de Castrer she made me,
An' Aggie was clever as sin;
Older than me, but my first un —
More like a mother she were —
Showed me the way to promotion an' pay,
An' I learned about women from 'er!

Then I was ordered to Burma,

Actin' in charge o' Bazar,
An' I got me a tiddy live 'eathen
Through buyin' supplies off 'er pa.
Funny an' yellow an' faithful —
Doll in a teacup she were,
But we lived on the square, like a true-married pair,
An' I learned about women from 'er!

Then we was shifted to Neemuch

(Or I might ha' been keepin' 'er now),
An' I took with a shiny she-devil,
The wife of a nigger at Mhow;
'Taught me the gipsy-folks' ~bolee~;                
Kind o' volcano she were,
For she knifed me one night 'cause I wished she was white,
And I learned about women from 'er!

Then I come 'ome in the trooper,

'Long of a kid o' sixteen —
Girl from a convent at Meerut,
The straightest I ever 'ave seen.
Love at first sight was 'er trouble,
~She~ didn't know what it were;
An' I wouldn't do such, 'cause I liked 'er too much,
But — I learned about women from 'er!

I've taken my fun where I've found it,

An' now I must pay for my fun,
For the more you 'ave known o' the others
The less will you settle to one;
An' the end of it's sittin' and thinkin',
An' dreamin' Hell-fires to see;
So be warned by my lot (which I know you will not),
An' learn about women from me!
    What did the Colonel's Lady think?
      Nobody never knew.
    Somebody asked the Sergeant's wife,
      ~An'~ she told 'em true!
    When you get to a man in the case,
      They're like as a row of pins —
    For the Colonel's Lady an' Judy O'Grady
      Are sisters under their skins!

Insónia

Depois do regresso das insónias, com cinco noites mal dormidas, começou a pensar em pintar o céu estrelado no tecto ... já sei onde colocar Cassiopeia, só tenho é de gastar tempo no site da ROBBIALAC.

Kingdom of Heaven [2005] Ridley Scott

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Geh zur hölle


 
"The horses have already been eaten. I would eat a cat; they say its meat is tasty. The soldiers look like corpses or lunatics. They no longer take cover from Russian shells; they haven't the strength to walk, run away and hid" 

Wilhelm Hoffmann, 267th Infantry Regiment, 94th Infantry Division, diary entry in Stalingrad on 26th December 1942.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

24 Hour Party People [2002] Michael Winterbottom


Expugnatione Lyxbonensi - Relato Oficial da Conquista de Lisboa (Parte VI)



Discursos da Fonte

Ao longo da narrativa dos factos e acontecimentos principais relatados a Osberto de Bawdsey pelo cruzado Raul, são proferidos três discursos por clérigos: pelo Bispo do Porto, D. Pedro Pitões, pelo Arcebispo de Braga, D. João Peculiar, e por um sacerdote cruzado desconhecido. Estes discursos são introduzidos na narrativa em pontos fulcrais e decisivos, passíveis de influenciar o desenrolar da acção. Este aspecto não torna a sua existência questionável enquanto facto, mas levanta muitas dúvidas ao modo como o seu conteúdo nós é apresentado, podendo o autor ter-se limitado a reproduzir os apontamentos dos próprios clérigos ou ter feito uma elaborada construção narrativa em discurso directo, que serviu para cativar os leitores e ouvintes, rebuscando sempre as temáticas da guerra santa e da reconquista[1].

D. Pedro Pitões

O primeiro discurso é atribuído ao Bispo do Porto, Pedro Pitões, que ficou encarregue de convencer os cruzados de se juntarem à conquista de Lisboa, aquando da sua escala na urbe portuense. O seu discurso está repleto de citações bíblicas[2] e de chamadas de atenção aos cruzados, lembrando os deveres de um bom cristão[3].
A sua arenga principia com o enaltecimento do zelo dos cruzados, seguindo-se a descrição do “castigo divino” que atingiu a Península Ibérica, com “a invasão dos mouros e moabitas” que deixaram “nela bem poucos cristãos e em poucas cidades, sob um pesadíssimo jugo de servidão[4]. Tal é feito para gerar um sentimento de indignação junto dos cruzados, que viviam longe desta realidade, estimulando assim a sua intervenção bélica[5].
Durante o discurso, Pedro Pitões desenvolve o tema da guerra justa[6], de uma guerra como reacção à usurpação do território que outrora fora dos cristãos[7], recordando que as lutas entre cristãos enfraquecem a cristandade e são condenadas por Deus e pela Igreja[8]. Segundo este eclesiástico, as armas dos cruzados tinham e seriam levantadas contra os inimigos da fé, a mando de uma autoridade legítima, a Igreja, punindo-se os homicidas, sacrílegos, e envenenadores[9].
O bispo lembra que o acesso à Jerusalém celeste é obtido por boas acções, como a guerra contra o Islão[10], comparando o valor dos combates na Península à peleja na Palestina[11], o que corresponde à captação de toda a agressividade desta multidão de homens rudes num princípio benéfico para a cristandade. Á boa maneira de S. Bernardo de Claraval na sua pregação à cruzada, afirmando que a morte de um muçulmano, ou de outro inimigo da igreja, não é um homicídio mas um “malecídio”, o bispo incentiva à continuação da prática da guerra por estes homens mas com sentimento diferente[12].
Em termos práticos o que se observa até esta fase no discurso do Bispo, é um esforço para cativar mais os “francos” para a luta, descrevendo-a em moldes que estes conheciam, ou seja, a luta contra o infiel, a guerra santa[13].
Para terminar, apenas as últimas dezasseis linhas, das duzentas e vinte e duas que compõem esta exortação, é que são dedicadas à conquista da urbe em si. Este curioso facto talvez resulte da preparação da campanha militar de D. Afonso I, coordenada previamente com este contingente cruzado, através de contactos com São Bernardo, não havendo assim grandes dúvidas por parte do Bispo no auxílio dos “francos”[14].

D. João Peculiar

No início do cerco à cidade, o Arcebispo de Braga dirige o seu discurso aos principais responsáveis pela administração de Lisboa para os convencer a entregar a urbe[15]. Começa por procurar uma suposta conciliação, reivindicando uma igualdade natural na qual os povos estariam “ligados por um pacto de solidariedade humana[16].
A ideia de que a invasão moura fora castigo divino e que os cristãos tem direito a exigir o que lhes fora espoliado, é idêntica à do discurso de Pedro Pitões. Seguindo esta última ideia, o arcebispo anuncia que “o território desta cidade é nosso por direito[17], pois pertencia aos cristãos desde tempos muito longínquos, tendo sido usurpado pela força das armas no tempo do rei Recaredo[18]. Pela mesma força das armas impôs-se também a fé islâmica num tempo em que a fé cristã se estabeleceu pela palavra[19]. Seria, pois, o dever do inimigo, o único responsável pelo presente conflito, entregar a cidade aos cristãos, respeitando assim a sua posse natural, podendo permanecer na cidade e manter a sua religião, e se quisessem poderiam converter-se livremente ao cristianismo[20].
O ancião mouro que lhe responde recusa a sua proposta. Acusando os cristãos de serem ambiciosos de mais, de não ser “a necessidade das coisas que os motiva “mas a ambição do espírito” a quem “não basta o mar nem a terra[21]. O ancião afirma também que os cristãos trocam “o nome de vícios por virtudes[22], e de modo fatalista entrega o seu destino às mãos de Deus[23].
Em suma, o conceito definidor deste discurso é o de Reconquista. Uma ideologia formada durante os anos de guerra contra o Islão, por clérigos fugidos do sul da Península Ibérica para as terras asturianas. Esta posição justifica a luta contra o invasor muçulmano pelos reis cristãos, pelo seu estatuto de descendentes dos visigodos,[24] tendo assim direito a recuperar as antigas possessões destes que tinham sido usurpadas[25].

Sacerdote Cruzado

Aproximando-se o fim do cerco, surge mais uma vez um sermão de encorajamento aos participantes na guerra[26]. Desta vez o orador surge sem nome, isto é, apenas temos conhecimento de que se trata de um sacerdote cruzado, que se faz acompanhar do Santo Lenho do Senhor. “É um autêntico sermão de cruzada[27], afirma Erdmann, no qual se começa por levanta a moral dos “francos”, dando-se conselhos gerais à penitência, e mencionando-se várias intervenções milagrosas de Deus[28].

Mais uma vez a noção de justiça “trespassa” um discurso neste relato. O sacerdote afirma que o dever do cruzado é praticar a justiça para não deixar a iniquidade impune[29], e que não seguir esse prepositivo faz com que estes homens “sejam semelhantes aos que ultrajaram a Cristo com bofetadas e lhe cuspiram no rosto ou lhe bateram na cabeça e lhe colocaram em cima a coroa de espinhos[30].
O sacerdote dirige-se à sua audiência louvando o facto de terem abandonado as suas terras e entregando-se à pobreza e a esta luta limpos de pensamentos ímpios[31]. Para tal, fora necessário considerar os erros cometidos e sofrer penitencia para servir de exemplo aos outros. O arrependimento e consciência dos actos é então o caminho correcto, “pois no futuro com razão se há-de punir por obra quem agora cometer alguma falta em má consciência[32].
O clérigo “franco” lembra ainda que Deus encontra-se do lado dos cruzados, e que a bandeira desse apoio divino é o Santo Lenho, símbolo que os acompanhará ao longo da batalha. A vitória é então uma segurança para estes guerreiros, pois eles arriscam a sua vida para ajudar o próximo[33], assegurando assim a salvação das suas almas[34].

Em suma, é um discurso que apela à prática da guerra santa, com o cruzado a ser agente da justiça divina, punindo um inimigo religioso muito repudiado, com a correcta disposição interior, conseguindo assim a salvação da sua alma.


[1] Cf. Pedro Barbosa, “Mouros e Cristãos no Relato da Conquista de Lisboa”, in Rumos e Escrita da História: Estudos em Homenagem a A. A. Marques de Almeida, Lisboa, Edições Colibri, 2006, p.697.
[2] O caso de Isaías (1:16, 55:6), Lucas (8:15), João (20:29), Mateus (19:21ss; 26:52), Marcos (7:11), Salmos (32:12, 117:23, 1249:7, 105:31) II Coríntios (9:10), Números (25:7), Génesis (22:16-18, 34:28), Actos (5:5-10, 13:8-11), Romanos (6:19), III Reis (18:40), Deuterónimo (13:6, 12:30), Levítico (26:8) e Provérbios (14:30). Também cita outras figuras de autoridade eclesiástica, como se irá constatar na leitura deste trabalho.
[3] Facto que nos faz questionar a assimilação do espírito de cruzada por parte desta turba guerreira, que pouco antes praticava a guerra entre eles.
[4] Cf. A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.67.
[5] Cf. Idem, ibidem, p.69. Citando, nessa mesma página, Santo Ambrósio, quando afirma que “quem podendo, não repele a ofensa feita aos companheiros e aos irmãos incorre no mesmo pecado que aquele que a praticou”.
[6] Da guerra que é declarada por uma autoridade legítima, justificada pela defesa do território, das pessoas e de direitos, e levada acabo com justa intenção.
[7] Citado S. Isidoro de Sevilha para explicar o conceito de guerra justa como aquela que “se faz por declaração para reaver o que é nosso ou com o fim de expulsar os inimigos (A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.69).
[8] Cf. Idem, ibidem, p.71.
[9] Cf. Idem, ibidem, p.69.
[10] Cf. Idem, ibidem, p.71. Pedro Pitões refere o apoio divino a esta empresa, citado S. Agostinho num concelho ao conde Bonifácio, “Pegai nas armas, a oração bata nos ouvidos do Criador, pois, quando se combate, Deus fica de olhos abertos e é a parte que logo considera justo que dá a palma (A Conquista […], p.71).
[11] Cf. Idem, ibidem, pp.67-69. Ao argumentar adapta mesmo uma passagem de S. Jerónimo na sua carta a Paulino, (58:2), afirmando que “não vos seduza a oportunidade de vos dardes pressa no caminho empreendido porque seria meritório terdes estado em Jerusalém, mas sim terdes vivido rectamente” (A Conquista […], p.69).
[12] Sem malícia, sem causar danos desnecessários ou fazer sofrer inocentes (A Conquista de Lisboa aos Mouros, pp.65-66).
[13] Os conceitos de guerra justa e de guerra santa são facilmente confundíveis, nomeadamente para estes cruzados, sendo o segunda uma evolução da primeira na qual se associa o inimigo político ao inimigo religioso.
Pela leitura do texto este clérigo aparente ser um bom conhecedor da teoria de guerra santa, tendo tido provavelmente acesso ao Decretum e a Panormia de Ivo de Chartres e ao Decretum de Graciano (Maria João Branco, “Introdução”[…], p.36).
[14] Cf. Pedro Barbosa, Conquista de Lisboa 1147: A Cidade Reconquistada aos Mouros, Lisboa, Tribuna da História, 2004, p.31.
[15] Este diálogo entre as duas partes corresponde não apenas ao seguimento da concepção agostiniana de que o conflito militar deve ser sempre a última opção, mas também à tentativa de evitar os elevados custos monetários e demográficos que a guerra acarreta.
[16] Cf. A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.93.
[17] Cf. Idem, ibidem, p.93.
[18] Cf. Idem, ibidem, p.95.
[19] Cf. Idem, ibidem, p.95.
[20] Entregai nas nossas mãos a guarnição do vosso castelo. Cada um de vós terá as liberdades que tem tido até aqui. (...) viva cada um segundo os seus costumes, a não ser que espontaneamente queira vir aumentar a Igreja de Deus” (A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.95).
[21] Cf. Idem, ibidem, p.97.
[22] Cf. Idem, ibidem, p.97.
[23]Isso no entanto, será da vontade divina; enquanto Deus quis, tivemo-la nós (a cidade); quando não quiser, não a teremos(A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.97)
[24] Cf. Pedro Barbosa, “Mouros e Cristãos no Relato da Conquista de Lisboa”, ob.cit., p.701.
[25] Cf. Maria João Branco, “Introdução” […], p.37.
[26] À semelhança do discurso de Pedro Pitões as citações bíblicas são abundantes [Romanos (13:7, 8:35ss, 9:3), São Mateus (26:67, 27:29-30, 3:8), São Marcos (14:65, 15: 17-19), Malaquias (1:7-8), I Coríntios (3:19, 9:23), Sabedoria (1:4), Colossenses (3:1-2), Salmos (24:7, 61:11, 36:3-4, 112:7, 77:70), I Tessalonicenses (1:13)].
[27] Cf. Carl Erdmann, A Ideia de Cruzada em Portugal, Coimbra,  Publicações do Instituto Alemão da Universidade de Coimbra, 1940, pp.23-24.
[28] Cf. Idem, idibem, p.24.
[29] Cf. A Conquista de Lisboa aos Mouros, p.119.
[30] Cf. Idem, ibidem, p.119.
[31] Cf. Idem, ibidem, p.121.
[32] Cf. Idem, ibidem, p.123.
[33] “(…) já que aceita ser anátema por Cristo, contando que os outros se salvem.” (Cf. A Conquista de Lisboa, p.125).
[34]Viver aqui, pois, é motivo de glória e morrer é um ganho” (Cf. A Conquista de Lisboa, p.125).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

حرية

Onde está Khadafi? Irá tentar resistir até à morte? Será julgado em Haia? Eleições em oito meses? Regresso de um rei à Libia? Nenhuma destas perguntas corre nas mentes rejubilosas líbias, ainda bem! Felizmente há tempo.

Gotta find my destiny, before it gets too late

 
 

Nunca, mas nunca te tentes suicidar com uma máquina de barbear

... o máximo que conseguiras será uns pulsos mais apresentáveis (se fores tipo Tony Ramos) e garantidamente mais macios (huh, suavidade aloe vera).

 Cheira bem, não cheira pai?

P.S. A sério desiste, banheira e máquina não resulta, maior parte delas tem baterias, já não se ligam à tomada, acabarás por preferir as tuas "últimas palavras" em vão, algo do género " Adeus mundo cruel!", respondidos das sala por um "o que é que disseste filho?" e ainda "Sim fofo, o que é que foi?", sendo de repente a latrina evadida pela mãe e namorada que trocam olhares que demonstram o ridículo da situação e da tua postura (afinal de contas tás sentado num banho de imersão, com as mão ao alto, músculos do torso contraídos e os olhos cerrados como se tivesses visualizado ali mesmo o inominável, enquanto a máquina de barbear continua a emitir um som aparentemente cada vez mais longínquo, que acaba por ser uma mistura de uma vibração e de um navio a meter água). 

Ai marinheiro de água doce!

sábado, 20 de agosto de 2011

Somethings cooking

Next Stop: Berlin

Se a CDU perder as regionais de Berlin, talvez Merkel sai em eleições antecipadas em Outubro e a Europa ganhe assim um chanceler europeísta, que faça mais do que olhar para o seu umbigo.

Mistérios de Lisboa [2010] Raúl Ruiz

O filme As Linhas de Torres com Léa Seydoux e John Malkovich já não se deve fazer com a morte do Ruiz (que Deus o protega!).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pronto, já não consigo ...

... já não vou ter a minha cópia do Livro Verde (comprada no Continente - não se riam que é verdade!) assinada pelo Khadafi.

P.S. Olhem para as cotações do Brent nos próximos dias já que as refinarias devem de cair nas mãos dos rebeldes em chamas (isto se alguém na Líbia ainda estiver apostar no cavalo verde).

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A MINHA FALTA DE CAPACIDADE

POIS BEM, NÃO TENHO CONSEGUIDO ESCREVER ALGO DE JEITO, SOBRE POLÍTICA, CINEMA, MÚSICA OU RELIGIÃO NADA ME SAI BEM, POR ISSO TENHO DE RECORRER AO DOMINADOR COMUM DO MEU MÊS DE AGOSTO, OS FILMES QUE VI ATÉ AO MOMENTO, e faço então estes pseudo posts. bah

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Kill Bill Part1 [2003] Quentin Tarantino


Bill: Do you find me sadistic? You know, I bet I could fry an egg on your head right now, if I wanted to. You know, Kiddo, I'd like to believe that you're aware enough even now to know that there's nothing sadistic in my actions. Well, maybe towards those other... jokers, but not you. No Kiddo, at this moment, this is me at my most... masochistic.
The Bride: Bill... it's your baby...

バトル・ロワイアル (Battle Royale) [2000] Kinji Fukasaku


Mighty Aphrodite [1995] Woody Allen


Der Untergang [2004] Oliver Hirschbiegel

Desculpem Anthony Hopkins e Alec Guinness, mas depois de ler biografias e ouvir e ver os discursos do Führer Bruno Ganz faz a mais fiel e impressionante representação.

domingo, 14 de agosto de 2011

Os domingos de Lisboa

Os domingos de Lisboa são domingos
Terríveis de passar - e eu que o diga!
De manhã vais à missa aS. Domingos
E à tarde apanhamos alguns pingos
De chuva ou coçamos a barriga.

As palavras cruzadas, o cinema ou a apa,
E o dia fecha-se com um último arroto.
Mais uma hora ou duas e a noite está
Passada, e agarrada a mim como uma lapa,
Tu levas-me p'ra a cama, onde chego já morto.

E então começam as tuas exigências, as piores!
Quer's por força que eu siga os teus caprichos!
Que diabo! Nem de nós mesmos seremos já senhores?
Estaremos como o ouro nas casas de penhores
Ou no Jardim Zoológico, irracionais, os bichos?
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Mas serás tu a minha «querida esposa»,
Aquela que se me ofereceu menina?
Oh! Guarda os teus beijos de aranha venenosa!
Fecha-me esse olho branco que me goza
E deixa-me sonhar como um prédio em ruína!...
 
Poesias Completas
1951/1981

Il Vangelo secondo Matteo [1964] Pier Paolo Pasolini


domingo, 7 de agosto de 2011

Inferno [1980] Dario Argento



Nomear terras neste país deve ter sido um acto heróico

Morada de envio de uma encomenda (caso real não fictício!!)

morada: Rua fonte do olho
localidade: Nariz
referência geográficas: terra ao lado de Palhaça

Enquanto os nova iorquinos tem um processo simples e aparentemente eficaz na atribuição de nomes a avenidas e ruas (mais propriamente números), nós portugueses somos vitimas de um síndroma qualquer ainda por decobrir, e como tal sem qualquer tratamento aprovado (não deve faltar muito e deve ser um anti-psicótico ou um antidepressivo - *cof* tendo em conta o estado mental do país *cof*), no qual se atribui nomes idiotas e sem qualquer sentido porque SIM ... olha-se para um lado observe-se a penca do vizinho e assim nasceu a terra do Nariz, devido a um caucasiano com uma estrutura olfativa de proporções peculiares. Quer dizer porque Palhaça? É em memória da mãe do Companhia ? Deixo aqui um link para bons nomes dentro deste estilo (visto que já muito melhores dos que os por mim aqui citados).

Bem sei que isto são ramblings of the bored man, um processo pseudo racional de gastar tempo, mas apeteceu-me ... só agora receio que apareça alguém a comentar este post proveniente de um terra chamada Ca**lhos de Cima (não se riam, ouvi dizer que existe! - Viva ao mito urbano e à nobre atitude de ficar escarachapado no sofá e não fazer uma busca no google ou pegar no atlas porque SIM).

Александр Невский (Alexander Nevsky) [1938] Sergei Eisenstein